terça-feira, 24 de abril de 2012


Todo mundo sabe que existem dias, semanas que absolutamente nada da certo. É ai que você sente prédios desabarem sobre a sua cabeça e quando mais você grita parece que ninguém é capaz de te ouvir, eis que você sente um alívio enorme percorrendo seu corpo, sua mente finalmente é capaz de pensar por ela mesma.
Nós não somos perfeitos, cometemos erros e geralmente não concertamos a bagunça que fazemos. Você pensa em desistir e jogar tudo para o nada, continuar é a opção mais dolorosa.

Meus problemas não afetam apenas a mim,  de maneira indireta fazem com que eu queira me isolar e sumir. A apenas uma semana de completar dezessete anos eu me pego pensando se cada dia valeu a pena e se eu realmente mereço estar onde cheguei e se devo continuar, algumas vezes eu quero parar com tudo. Meu ponto de fuga tem sido o teatro -como se alguma vez fosse diferente-, eu tenho poucas prioridades na minha vida e uma delas é o palco.  Eu não sei administrar a minha vida da maneira que eu gostaria, mas quando se trata de teatro a coisa muda. Eu realmente estou muito feliz por tudo aquilo que ando construindo com pessoas maravilhosas que me fazer erguer a cabeça sob qualquer dificuldade, a vida é incrível demais para ser deixada levar por pequenos acasos.

A apenas cinco dias do meu aniversário eu posso perceber, o quanto eu cresci por mim mesma. Amadureci e não deixei que certas coisas me abatessem. Algumas vezes eu me sinto em um circo de horrores, uma aberração em especial. As pessoas olham, riem, comentam e ninguém tem coragem de me dizer o porque de tudo aquilo. Hoje eu sinto como se esse circo de horrores sumisse, e eu fosse a minha domadora. A minha aberração deu lugar a uma pessoa dominadora de si, isso trás uma satisfação enorme, além de fazer bem ao próprio ego. Vou continuar nessa estrada sem fim, acelerar quando for preciso e apenas seguir o fluxo quando necessário. De uma maneira eu me sinto especial, por ser tão resistente a maioria das maldades do mundo. Não vou cair, quando tentarem me derrubar eu vou lutar. Vou continuar, até o meu fim!



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pode ler, pensar. Mas vamos comentar.